Danielli Cristina Kutschenko; Tainan Messina. 2012. Cattleya harrisoniana (ORCHIDACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Espécie endêmica do Brasil, de ocorrência em Mata Atlântica, nos Estados do Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro (Barros et al., 2011). Miller et al. (2006) citam que a espécie foi encontrada entre 0 a 400 m de altitude, sendo, raramente, encontrada a 1000 m na Serra dos Órgãos.
<i>Cattleya harrisoniana</i> é uma epífita ocorrente em ambientes de Mata Atlântica nos Estados do EspíritoSanto, São Paulo e Rio de Janeiro e Minas Gerais. Cresce sobre árvores retorcidas em áreas saturadas de água, e bem abafadas, sob alta luminosidade e moderado movimento de ar. A espécie tem valor ornamental e é coletada indiscriminadamente para venda, o que acarretou em diminuição drástica de algumas subpopulações. Além disso, o seu habitat tem sido degradado para o desenvolvimentode atividades agriculturais. Dessa forma, suspeita-se que houve uma diminuição de 30% na população total em um período de 30 anos; e que se não houver fiscalização e ações de conservação que cessem a pressão sobre a espécie, sua população poderá sofrer uma redução de mais 30% nos próximos 30 anos. Assim, <i>C. harrisoniana</i> está "Vulnerável" (VU).
Espécie descrita originalmente na obra Edward's Bot. Reg. 22: t. 1919 (1836).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.3.4 Non-woody vegetation collection | local | ||||
De acordo com Miller et al. (2006) a espécie era comum na Serra dos Órgãos, mas agora é ocasional ou rara, uma vez que a maioria da área de ocorrência da espécie foi drenada para agricultura e os espécimes remanescentes foram extraídos para serem vendidos na beira da estrada. |
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Agriculture | |||||
De acordo com Miller et al. (2006) a espécie era comum na Serra dos Órgãos, mas agora é ocasional ou rara, uma vez que a maioria da área de ocorrência da espécie foi drenada para agricultura e os espécimes remanescentes foram extraídos para serem vendidos na beira da estrada. |
Ação | Situação |
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5.7.1 Captive breeding/Artificial propagation | on going |
Schneiders et al. (2012) conduziram estudo de propagação in vitro de sementes da espécie. Os autores concluíram ser viável esta metodologia e obtiveram cerca de 90% de êxito no processo de germinação das sementes em meio de cultura. |
Ação | Situação |
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5.1 Re-introductions | on going |
Provenzano (2011) cita projeto de reintrodução de indivíduos da espécie na Reserva Ecológica de Guapiaçu. Os indivíduos são provenientes de semeadura em laboratório e, ao que tudo indica, os indivíduos reintroduzidos parecem saudáveis. |
Ação | Situação |
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5.7 Ex situ conservation actions | on going |
Robinson (1896) já registrava o cultivo da espécie em jardins botânicos de Londres. O autor cita que a espécie já era conhecido por horticultores desde 1830. |
Ação | Situação |
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1.2.1.3 Sub-national level | on going |
A espécie foi considerada Vulnerável (VU) na Lista vermelha da flora do Espírito Santo (Simonelli; Fraga, 2007). |
Uso | Proveniência | Recurso |
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Ornamental | ||
Espécie extremamente ornamental, sendo vendida no Brasil e no exterior (Schneiders et al., 2012). |